VARA, O ARGUIDO, NA RTP?
Vara, na RTP? Na Grande Entrevista? A justificar-se, em modo coitadinho, com a Judite previamente industriada, talvez, com um arsenal minimalista e delicado de questões preparadas pelo batalhão de assessores de imagem do PM? Eis um sinal dos tempos portugueses! Negro. Quem governa Portugal com um olho cavo e controleiro sobre jornais, blogues, revistas e sobretudo sobre as TVs, deve provavelmente pensar que dobrará uma vez mais o mesmo País ao que quiser. De esta vez à compaixão por Vara, talvez também treinado por aqueles mesmos assessores de luxo, preparado para debitar aquele mesmo argumentário a puxar a lágrima e a sensibilidade compreensiva do público, entre protestos de indignação. Não, o País não se compadecerá com o coitadinhismo ultrajado de Vara, Banqueiro de Ascenção Meteórica no Regime, homem, amigo!, que Sócrates introduziu no Topo da Banca Nacional, forçando-o, como se fosse um Supositório para baixar a febre ao saciar melhor a mais irrefreável e concupiscente cupidez que se aninha no PS. Vara não nos interessa rigorosamente nada. Diz que é inocente? Óptimo para ele. O veredicto político emitido pelos eleitores no passado 27 de Setembro pelos vistos também ilibou politicamente José Sócrates na cabeça de José Sócrates. E agora aparece naturalmente a TV do PM a dar uma mãozinha ilibatória ao arguido. Mas está toda a gente a ver.
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