ESTADO ENDÉMICO DE FRAUDE POLÍTICA

Uma PGR que anda literalmente a toque de caixa, picada por uma Imprensa em Guerra com a Máfia omni-encobridora da Política, e que prefere colocar a tónica nas fugas de informação que no gravíssimo emperramento do processo Freeport nas catacumbas do esquecimento, leva-nos a pensar que coisa dela-Procuradoria?! Não será uma Esquecedoria?! Ou uma Selectadoria?! De repente vemos tudo isto a mexer a grande velocidade e pensam que se rasura o laxismo lasso pretérito do pé para a mão?! O que será do Regime, paz nula à sua alma?, sem a força pressionante e regenerante de uma Imprensa descomprometida com interesses?! E quanto tempo suportará ainda o Sistema Iníquo de Interesses Vigentes sem o camartelo cívico de uma Bloga Autêntica, humana, verdadeira e límpida expressão da Democracia que nos interessa?! É de pé atrás que vemos, ouvimos e lemos os enunciados pseudo-tranquilizantes da PGR: «O Procurador-Geral da República (PGR) admitiu hoje que "podem (sic) haver novidades" no caso Freeport, pois estão a "decorrer novas inquirições", mas assegurou que o último comunicado do Ministério Público ainda se mantém actual. Instado a confirmar se existem arguidos no processo, o PGR afirmou: "Não posso responder, porque hoje estão marcadas mais inquirições. Hoje é mais um dia e podem haver mais novidades". "Sempre que há ilícitos tem que haver suspeitos", argumentou. Pinto Monteiro salientou que o Ministério Público tem que respeitar o segredo de Justiça, "o que é muito difícil em Portugal", motivo pelo qual está a "decorrer um processo de investigação para saber quem são os responsáveis pelas constantes fugas de informação". "O caso Freeport, embora esteja em segredo de Justiça, é um processo público e é preciso apurar quem é que faz continuamente essas fugas de informação", reforçou.» Hoje temos a Bloga, temos a imprensa, temos o acesso às informações delicadas e graves que nos permitem juízos políticos permanentes. Conviria que a PGR fizesse, por uma vez o seu trabalho estrito e não o trabalho político de que a incumbem e nós sabemos e vemos que incumbem. As redacções dos jornais que forcejam agora por sobreviver na Verdade e na sua demanda já compreenderam que o PS de Sócrates e o respectivo lóbi bem pago clientelar e de outros avençados opinativos ainda resistem à reforma de todo um tom e um registo e uma atitude verdadeiramente Séria de fazer política. Até agora, para o PS e para o PSD, ser poder foi mais importante do que viabilizar e sustentabilizar Portugal. Mentir descaradamente dentro do sistema foi moeda corrente: insisto que eleger a classe docente como saco de pancada foi um erro grosseiro e uma crassa mentira vendida e mantida. Queriam conter os gastos excessivos do Estado: digam-nos quanto ganham os gestores das Empresas em Prejuízo continuado do Estado?! Digam-nos aonde, em quê e quanto tem o PM gasto o nosso dinheiro em Consultadoria de Imagem e em Treta Comunicacional de Agressivo e Contraproducente Marketing Político?! Chegaremos à conclusão que esta legislatura politicamente fraudulenta elegeu alvos fáceis, fez a vida negra a gente-comum-que-ensina, kafkianizou e infernizou vidas para poupar uns cêntimos transigindo e protegendo as costas de essas silenciosas e sossegadas clientelas postas a mamar como se isto fosse uma Rússia do petróleo e do gás e não um país em passos de gigante para a miséria antiga, aquela ancestrar e ostensiva de que se fugiu outrora emigrando em massa. Se ainda ninguém se insurgiu contra esta forma de abuso PS/PSD e de desonestidade continuada, símbolo e sinédoque de tantas mais, estamos no país certo da Europa para rapidamente e em força se converter em África! Não haver vergonha!