HELÁS, AGRICULTURA!

«A agricultura, as pescas, a floresta, o mar, foram trocados por betão desde a adesão à UE. Aqueles sectores são vitais para Portugal, no sentido em que geram empregos, asseguram a independência alimentar e, olha que giro, potenciam a agro-indústria e portanto melhoram a coesão territorial. As vantagens comparativas são importantes, sem dúvida. Não podemos competir com paises que produzem massivamente. É uma questão de escala. Mas há subsectores de VALOR acrescentado que temos a obrigação de explorar, nomeadamente a produção biológica, mas tambem todos os produtos onde temos tradição e know how. O azeite, o vinho, etc., sem esquecer a excelente geolocalizacão que o Alentejo tem, principalmente depois dos investimentos no Alqueva. Atrás da agricultura e das pescas vem a agro-indústria e atrás da indústria vem a ciência, e atrás da ciência vêm os serviços. Não se constrói um pais ao contrário, da mesma forma que não se constrói uma casa pelo telhado. Não caberá ao Estado investir, claro está. Mas cabe ao Estado não promover o assassinato dos sectores onde ainda temos tradição e savoir-fair. Cabe ao Estado também ter ideias, sustentadas em estudos, acerca das nossas potencialidades. Potencialidades derivadas da tradição, da localização, do clima do país.» Anónimo

Comments

floribundus said…
já fui agricultor.
tive rebanho de ovelhas.

há 15 fechei a porta porque ninguém quer trabalhar

fui sistematicamente atropelado pela burocracia do estado

ao João Miranda disse
'não deve ir o sapateiro além da chinela'

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