O PRIMADONNA É UM CONAS

O sr. Primadonna, que só tem cabecinha para a nojenta politiquice tal como só tem cabecinha para a negra propaganda e a porca re-inauguração de tudo que logo a seguir fecha ou paralisa, tem queixas e queixa-se. Nem sequer dorme. Por se falar em moção de censura. Por andar no ar urgente a ideia de uma reviravolta política accionada e caucionada pelos partidos que costuma vexar na latrina parlamentar, obra sua. Tenha paciência, Primadonna. Você é um conas à imagem e semelhança do Almeida Santolas! Urge revolver a vossa estrumeira socratista como urge uma marretada no vosso pseudo-socialismo abominável das grandes tretas e das ainda maiores tetinas. Urge um 25 de Abril de coronhadas em vez de cravos. Com manifesto incómodo e o nervosismo de quem é cativo do poder e fez do poder um lugar cativo, não lhe passa ao lado o murmúrio de que o seu tempo chegou ao fim. É preciso que se saiba: moção de censura é muito pouco. Devia falar-se em fim de farsa, fim do jogo, em piccolo finale, em arrumar com a pantanosa porcaria. Cínicos mamões que o País já não suporta, rua! 

Comments

Daniel Santos said…
urge que o PSD deixe de olhar para as sondagens e faça algo, já que andam armados em salvadores. Que Passos Coelho nos afunde ainda mais.
Vasco Figueira said…
Não consigo deixar de imaginar este texto lido pelo Mário Viegas. Dos melhores.
Anonymous said…
O próprio primeiro-ministro disse, numa reunião interna do partido, que se o partido for mexer muito no Estado está a mexer na base de apoio do PS. Honra lhe seja feita, foi muito claro. E aí o Passos Coelho tem razão. Há que dar uma volta ao Estado, porque isto é insustentável. Era preferível fazer uma reforma destas a reduzir os salários ou o subsídio dos desempregados. Eu, nas moções que fiz há cerca de dez anos, digo que é urgente acabar com os serviços paralelos ao Estado e que é urgente profissionalizar os dirigentes de topo do Estado. Isso é essencial, porque permite garantir a continuidade das políticas. Há reformas, mas não se destrói tudo o que foi feito, como tem acontecido. Isso só é possível com profissionais. Não é isso que acontece, porque foram os chefes políticos ou os amigos políticos que foram colocados em toda a administração pública. Os relatórios do Tribunal de Contas, por exemplo, são um mergulho na realidade. Qualquer pessoa percebe que estamos a caminhar para o desastre.
Anonymous said…
à bocado quando vi o Manuel relvas fazer a afirmaçao que o Governo que governe;mas o que me fez rir foi ele dizer:Nos estamos na Oposiçao a fazer o nosso trabalho!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Que trabalho?????Eles PSD estao é ja com medo que sejam eles a ser chamados às responsabilidades ,e ai a cançao vai ser outra.Por isso mesmo eu apoio uma moçao de censura para que o Governo de Socrates seja substituido.Claro que depois entao os vamos ver a trabalhar.Um Presidente da Républica Inutil (que so sabe vetar ) e um PSD,sem programa e sem ideias, sozinho ja largado pelo extremista Paulo Portas,vai ser o bom e o bonito.
Anonymous said…
Chegados aqui, e não tínhamos necessidade de ter chegado a esta desgraça, o sacrifício devia ser para todos e devíamos resolver o problema o mais depressa possível, provavelmente com o FMI, com a União Europeia, com todos. Se não o fizermos, em vez de termos dois ou três anos de sacrifícios vamos ter dez ou 15. O que é triste é que as classes mais desfavorecidas estão sozinhas a pagar a crise. Há uma frase que detesto, que é dizerem que temos vivido acima das nossas possibilidades. É verdade, mas as pessoas que ganham 400 euros por mês têm vivido acima das possibilidades? Uma família que ganhe mil euros consegue viver acima das possibilidades? Têm de me explicar como é que isso se faz.
floribundus said…
infelismente metade do rectângulo vive à custa da metade que trabalha e é espoliada com impostos
Anonymous said…
Não posso discordar mais desse epíteto.O seu (dele) gesticular quando fala às massas, pode sugerir actos de cariz sexual, mas não necessàriamente os que se relacionam com essa parte da anatomia feminina.

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