MIGUEL GASPAR EM FORMA DE EJACULAÇÃO PRECOCE

Uma coisa em forma de cadáver intelectual adiado, Miguel Gaspar, veio dizer hoje no Público umas coisas que demonstram má fé ou distracção deliberada, coisa em que os mais nostálgicos fãs do socratismo são pródigos: olham para o presente com uma raiva, um desejo milenarista de fim de tudo, com Alegre a derrubar poeticamente o Governo por causa da abertura do jogo franco e minado da emigração por parte de Passos. O opinador Miguel Gaspar ou Gastar, repito, cadáver intelectual adiado, considera em forma de ejaculação precoce, ser Álvaro Santos Pereira um ministro em forma de heterónimo. Mas é tão cedo para essas conclusões. Não é o Basílio Horta, ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo, muito mais heterónimo, infinitamente mais plágio de nulo, incomparavelmente mais pseudónimo sérvulo de Sócrates e não serão os seus milhões ajustados directamente mais escrutináveis nesta fase?! Não me parece que os apóstolos da dívida possam cagar leis contra os supostos apóstolos possidónios da austeridade em vigor. Certo é que se Vítor Gaspar é aquele que os jornais elegem como figura do ano, à frente do primeiro-ministro Passos Coelho, no topo dos rankings de popularidade dos ministros, isso resume por onde deve meter Gaspar a opiniãozinha de hoje. Vale mais um Ministro das Finanças, realista e honesto, que mil ladrões optimistas e sorridentes, enquanto dissipam o dinheiro do presente e o dinheiro do futuro. Não há dinheiro, não há palhaços. Os palhaços desarmaram a tenda com o colapso tardio do socratismo bancarrotista. Álvaro pode falhar um milhão de vezes. Será incomparavelmente melhor e mais benigno que o mais benigno, ainda assim passento e mau, ex-ministro do socratismo. Talvez Amado.

Comments

Anonymous said…
Jardim - o rei dos palhaços despesistas - chamou (atreveu-se como é seu costume a chamar) "Salazarinho" a Vitor Gaspar. É sintomático e bom sinal; com a monstruosa dívida madeirense a somar-se à monstruosa dívida Guterres-Durão-Sócrates, não há outro caminho senão o controlo das mesmas pelo Ministério das Finanças. Autonomia é muito giro - mas sem responsabilidade, e só orientada por gestão pirotécnica, dá no que se sabe. No fim o problema é sempre o mesmo: não há dinheiro - nem para fogo-de-artifício, nem para regalias apoiadas em fantasia, nem para palhaços. Quase todo o País-funcionário tem andado a fazer de "sindicato dos maquinistas da CP" ao longo de décadas, mas agora que os "outros" não nos emprestam dinheiro, o "nosso" socialismo acabou.

Ass.: Besta Imunda
Daniel Santos said…
Quem te viu e quem te vê.

Tu, quem eu sempre admirei por lutar contra o sistema PS/PSD, hoje escreves odes de apoio a um conjunto de gente que quer terminar com um Estado solidário com quem precisa, que nivela tudo por baixo, que só te vê como contribuinte e quer privatizar este país a todos os corruptos que tu sempre denunciaste.

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