LINO, O EMPREGADOR E AS IMUNDÍCIES

Parece que todos os governos, em fim de festividades, fazem isto: nos derradeiros meses, empregam atribiliária e maciçamente nas Sinecuras do Regime, expressamente tiradas do cu com um gancho para o efeito, as suas vastas clientelas, violentando assim a ética e violentando a própria lei que não passa de uma lei obscena há muito por alterar. Denunciava-o, ontem, o deputado José Eduardo Martins, no Jornal das Nove, SIC-N. O Ministro Lino, no intervalo das suas cachimbadas, andava numa fona empregadora. E Martins provava-o com uma cópia do Diário da República onde constavam esses contemplados do emprego "dourado", alguns sem recobrir o determinado legalmente. Confrontado isto com a frase cínica da Ainda-Titular do ME, que este «não é um centro de Emprego», segue-se que o Governo é um antro vampírico de emprego de apaniguados e chegados à frente. É afinal o Centro de Emprego de todas as imundícies morais, fingimentos e inutilidades pesadas aos contribuintes. Ora, tais coisas pagam-se caras. Tarde ou cedo. Só mesmo um povo passento para não se rebelar generalizadamente contra a miséria que esses mesmos que se empregam entre si nos ministram a nós, os que passamos fome e empobrecemos todos os dias.

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