PREFIRO SANTANA, MEU AMOR, À TRETA

O erro maior de uma vida foi aceitar uma sucessão sem votação, à frente do Governo de Portugal. Durão Barroso, pela primeira vez na nossa história "moderna", mercenarizou a função de Primeiro-Ministro, depois do seu «Juro cumprir com lealdade as funções que me são confiadas...» na verdade equivalente a «Juro cumprir como quem jura comprar um pacote de batatas fritas». Hoje, na função honorária de PCE, Barroso é o títere perfeito de Merkel, Brown e Sarkozy e Santana, na batalha por Lisboa, é afinal [com a sua tenacidade, resistente mesmo ao assassinato de carácter telecomandado pelas figuras pardas do Regime] o Anti-Sócrates perfeito porque ser genuíno, autêntico, falível. Os intelectuais podem preferir quem os compre mesmo se artificiosos tiranos, exactos, torcionários encapotados, ávidos de controlo e de poder, ignorantes e brutos, como Sócrates, que agora arma-se em inofensivo como um Canário. Fosse eu lisboeta e perferiria Santana, meu amor, à treta: «Foi-me dito que, se não aceitasse, Durão Barroso não iria para Bruxelas.»

Comments

Anonymous said…
leia

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=145664
A esse, ao Durão, é que nunca mais pude olhar nos olhos.

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