IMPOR O PEC
Que Sócrates fale em todos assumirem o PEC, incluindo a Oposição, um programa que é pura e simplesmente imposto pelo Governo, escamoteando sempre o lado negro e fácil de que vive, é típico do Diabo. O Diabo é extremamente hábil no plano político, mas é o Diabo. E aliás enquanto tal nunca assume nada de seu. Procura cúmplices e ónus para imputar os seus crimes: uma coisa que ficaria bem à língua de pau alcandorada a Primadonna era por uma vez admitir o aperfeiçoamento e reajustamento continuado daquilo-PEC no sentido de permitir vida na economia e nas míseras economias familiares do País. Mas não. É pedir de mais. A linguagem chantagista está ali para durar como as fartas formas desonestas de agir em todos os planos de actuação. Com cinco anos de socratismo primadonnista, chega-se à conclusão que a Corporação-Políticos-e-Assessores-no-Executivo, aliada à Corporação Clientelas-Políticas-na-REN, PT, TAP e demais pousos de enriquecimento instantâneo clientelar, tem vindo a combater, assediar e esmifrar os grupos profissionais, as pobres pessoas comuns, a chamar-lhes nomes, a menoscabá-las. Reduzem-se drasticamente postos de trabalho na Função Pública, mas abrem-se logo aí novos lugares de gestão milionária e por isso mesmo é que, com tanta redução, o peso da despesa aumenta exponencialmente: a despesa é deslocada e agravada. Não é reduzida. Por que motivo este povo não aprende a escarrar nos que o enganam com eleitoralismo de esquerda e comportamentos executivos de ultra-direita ou de outro lado ideologicamente novo: o "desonestismo" ávido?! É mais disto que o socratismo tem para oferecer: uma lógica de poder, de devorismo paulatino do erário público, tudo milimetricamente controlado até ao estrangulamento final de quaisquer laivos plurais na sociedade portuguesa.
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