CHAMEM-LHE PUTARIA?
Rui Ramos, no Público de hoje:
«Uma parte da esquerda começou a tratar o subprime como o Muro de Berlim do capitalismo. Não se entusiasmem, porque já não é a primeira vez que se enganam. Há cerca de 30 anos, o primeiro choque petrolífero também foi acolhido triunfalmente como "a crise final do capitalismo", "pior do que 1929". O Vietname, como o Iraque agora, e Nixon, como Bush, ajudaram à festa. Portugal passou então ao "socialismo". Era o vento da história. E que veio a seguir? Thatcher e Reagan. Há quem ainda não tenha percebido que a história não acaba quando nos convém. Mas desde então não tem sido a nossa história uma terrível marcha "liberal"? É verdade que há bancos e televisões privadas. Para além disso, porém, o que vimos nos últimos 30 anos foi a transferência crescente de recursos dos indivíduos e famílias para o Estado. Em Portugal, segundo cálculos do dr. Medina Carreira, a carga fiscal em percentagem do PIB duplicou: de 18,7% em 1965 para 36,9% em 2007. Chamam a isto "liberalismo"? E, já agora, também não lhe chamem "justiça social".»
«Uma parte da esquerda começou a tratar o subprime como o Muro de Berlim do capitalismo. Não se entusiasmem, porque já não é a primeira vez que se enganam. Há cerca de 30 anos, o primeiro choque petrolífero também foi acolhido triunfalmente como "a crise final do capitalismo", "pior do que 1929". O Vietname, como o Iraque agora, e Nixon, como Bush, ajudaram à festa. Portugal passou então ao "socialismo". Era o vento da história. E que veio a seguir? Thatcher e Reagan. Há quem ainda não tenha percebido que a história não acaba quando nos convém. Mas desde então não tem sido a nossa história uma terrível marcha "liberal"? É verdade que há bancos e televisões privadas. Para além disso, porém, o que vimos nos últimos 30 anos foi a transferência crescente de recursos dos indivíduos e famílias para o Estado. Em Portugal, segundo cálculos do dr. Medina Carreira, a carga fiscal em percentagem do PIB duplicou: de 18,7% em 1965 para 36,9% em 2007. Chamam a isto "liberalismo"? E, já agora, também não lhe chamem "justiça social".»
Comments
Falando do post anterior.
Desconhecia o filme...mas...grande festa!
Alegria... sem muita "pompa nem circunstância"...bela cena...eu gosto de rituais...aqui parece que se visualiza um: uma forma única de unir duas pessoas...
Quanto ao estado do mundo...anda mal...precisa de ser hospitalizado e ter um tratamento especializado com muito carinho e um antidepressivo. O estado do mundo é deprimente.
beijo