JOSÉ TROCAS-TE, A APOSTA!
Pedem consequências pela gaffe do mês: «Vai usar da palavra sua excelência o primeiro-ministro José Trocas-te». Um despedimento, uma piçada militar, uma humilhação qualquer ao speaker de serviço, coitado. O problema é que não foi gaffe. Foi aposta. Uma aposta tão arriscada e improvável como conduzir em contra-mão uns quilómetros em troca de um balúrdio. Não há cá margem para gaffes nem meias gaffes num contexto tenso daqueles. Com uma figura chamuscada daquelas, o respeito institucional foi ao ar. Resta a anedota. O chiste. A sátira. A aposta bufa. O calvário de desprestígio galopante segue o seu doloroso caminho. Faltam é Verónicas.
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o locutor da rádio local chamou-lhe José Sucatas. parece premonição.