PEIDANDO EM TUNES

De novo, saltitando, Zé-Peidorrento vai, correcto, desfumar dos pulmões o fumo habitual no seu jogging político internacional que lhe fica sempre tão bem e tal. Tunes, antiga Carthago, a qual delenda erat, célebre pelas latrinas públicas admiráveis, quando cagar era hábito público e atitude social. Peido aqui, peido ali, Zé-Primadonna não vai a Comissões. Prefere negociar com vilões, parasitar pressões e tomar lautas refeições. Portugal é uma coisa que jaz lá longe, nos interstícios da memória, implorando as suas opiniões de douto cabecilha com as mãos por dentro dos calções. Peido vai, peido vem, Zé saltita e sorri invitativo: «Não há nada como uma corridinha para começar bem o dia»! Como é jovial e catita dentro do próprio esqueleto furtivo! Alvo por fora, por dentro metano incolor em compressões, prisões, de precioso flato tecnológico nos efeitos e nas noções!

Comments

Joshua,
se fosse só "Peido vai, peido vem(...)" nem estava mal de todo. O pior é que não nos livra - por trazer com ele, por arrasto, os gases putrefeitos de rutilénio - e não nos livramos dele nem do pivete.
Ele, "Peido vai, peido vem", andando; nós, "peido sim, peido sim", confirmando-o.
David Oliveira
a.marques said…
Os peidos saem do cú como os pombos dos pombais, os pombos voltam ás vezes os peidos não voltam mais.
floribundus / radical livre said…
zé sapatilhas foi vender areia no deserto.

tenho pensado fazer um post sobre o peido na cultura clássica.

aconselho lerem na net o poema
«o peido que a nêga deu quase não cabia no cu»

cheguei lá quando procurava methane
e encontrei caricatura e desenhos sobre este gás inflamável a sair dos cus

saúde e fraternidade

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