PGR E OS DOCUMENTOS MORTÍFEROS
1. O procurador-geral da República desprocura, esconde e torna a dar. Assim como não há dúvida de que, a partir de certa altura, os pressupostos do Face Oculta passaram a ser do conhecimento dos suspeitos também ninguém desconhece que no mesmo dia em que, na Assembleia da República, o primeiro-ministro garantia que não tinha tido conhecimento prévio do negócio entre a PT e a TVI, na Procuradoria-Geral de República, o procurador-geral era informado da existência de escutas entre Armando Vara e o primeiro-ministro. Agora, ao não divulgar os documentos dos seus despachos de arquivamento, entre outras conclusões deprimentes, toda a gente se apercebe de que Pinto Monteiro está gerar uma ainda maior desconfiança dos cidadãos no sistema de Justiça e de investigação criminal. 2. O apodrecimento sócio-cívico não poderia ser maior. Não esquecer, todavia, que os cidadãos sob toda a espécie de subsídios, contemplados com auxílios e ajudas, consideram Sócrates e o PS os garantes do seu sustento. Votariam nele de olhos fechados para beneficiarem do respectivo respaldo. Por isso, nem que Portugal se afunde de improdutividade, insolvência e nulo, o PS está garantido governar os últimos dias de Pompeia. De resto, o desonesto e maquiavélico grupúsculo de Sócrates, que estrebucha na bloga e estrebucha por todos os lugares em que medram instalados na derradeira sugadela ao que resta do erário, quer é que Portugal se lixe. Importa-lhes, sim, o poder, os cargos, os tachos, as tetas. Por isso venderá negra a desinstalação do Poder. Não olhará a meios. A placidez nacional e o clubitismo político acabarão de liquidar-nos até à miséria final.
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Sócrates tem mantido o poder graças aos Media e ao poder financeiro que lhe está por trás. Mas parece que este poder concluiu que está na hora das substituições.