PSD E O CÃOGRESSO

O PSD tem a mania dos Congressos encavalitados em Congressos sucessivamente até à desagregação adivinhada: o conceito «congregar» é, neste momento, ali uma contradição tão fria e cruel como a inevitável probabilidade de continuarmos a suportar as superficialidades e imbecilidades do Primadonna e por muitos e bons anos. Quanto aos Congressos, o Povo está insensível a eles. Acovardados no seu reduto venal de compromisso e cumplicidade com o socialismo-maçónico devorista, os principais símbolos humanos do PSD não se manifestam, não tomam partido, não mobilizam, não tocam a rebate, minam todo o fluxo renovador. Dir-se-ia que o Partido está ainda em pior estado que o País e que, por isso mesmo, os Barões evadem-se dos factos e da coragem como primeiramente ratos se evadem da nau a arder. Por ali não há entusiasmos rasgados por absolutamente ninguém. Mina-se, aliás, o caminho de todos com insinuações envenenadas. A verdade é que o consulado de Manuela Ferreira Leite, diga-se o que se disser, apesar de frágil, erróneo e incoerente, por muito honesto e sóbrio que procurasse ser, nunca serviu de contraponto aos malefícios e desonestidades perpetradas pelo socratismo. Vocacionado para a satisfação de clientelas, embalado para os grandes saques ao erário, o socratismo primadonnista teve no partido rival divido um aliado contra Portugal. Por demissão. Por incompetência. Por omissão. O dinheiro, linguagem da política e da corrupção, paga silêncios. Atenua escândalos. Emporcalha o mais límpido e elementar patriotismo.

Comments

radical livre said…
passos ex-cavacados

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