EXERCÍCIO DE DESMEMÓRIA
A memória curta é uma coisa fodida. Os deputados socialistas têm-na em frangalhos. Não suporto virem agora verberar e vituperar o documento relativo à consolidação orçamental do Ministério das Finanças sem a humildade de um reconhecimento mínimo de culpas e malícias ao longo de década e meia sonsa. Era simples. Bastava um pronunciamento singelo, sincero, sereno. Eu dou uma ajudinha: «Nós, socialistas, esmagámos Portugal de um modo consistente e sistemático, no consulado de Guterres e com extrema perícia, malícia e arrogância, nos anos de chupismo socratista.» e «Nós, socialistas, enriquecemos os nossos com esquemas e esmerámo-nos em traficâncias, amiguismos, habilidades. A factura está aí. Paguem-na.»; «O País chegou até aqui porque nós, socialistas, não sabemos mais que prejudicar Portugal: para ajudar à nossa missa negra, pagamos bem a bloggers e a opinadores prostituíveis para defenderem a bondade de quanto fizemos para podermos afundar Portugal e os Portugueses, prosperando nós, socialistas, e tudo isto sem que se notasse senão tarde e a más horas. Agora, rapazes, lidem com as consequências.»
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