ATIRAR A MATAR?


Um mês de Agosto terrivelmente violento,
com predominância do roubo e do assassínio, mês que ainda não terminou,
deixa entrever duas coisas: tal como já sabíamos,
já ninguém respeita ou teme a autoridade e aliás usa-a como saco-de-carne
para descarregar testosterona e adrenalina sob a forma de murro e pontapé;
a continuar e a agravar-se isto, as polícias vão para os Estados Unidos
aprender a adoptar princípios de acção intensiva em face de situações claras de crime,
com o uso de armas e outras formas de repressão como rotina
assim como a adopção de outros princípios impensáveis,
como atirar a matar, impensáveis para tão brandos costumes como os nossos
e criminalidade pouco escandalosa como tem sido o nosso caso.
As políticas do lucro pelo lucro e de incentivo às ganâncias esganantes do cidadão
interferem no bem-estar e na coesão de uma ideia chamada Portugal.

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