MANÍACOS DE QUALIDADE

Ora aqui está um livro bem lançado para alcançar a minha coluna jónica deles, tantos!, por ler e reler. Coluna de livros tão suculentos como, em outra escala, a belíssima autora deste Maníacos de Qualidade. Ela que tanto aprecio no amplo espectro de mono-escreventes, mono-comentantes e mono-pensantes na escassa e bafienta praça portuguesa bem guardada por Cérberos e Medusas. Foi na quinta-feira passada. Nunca poderia ter estado lá, no Hospital Miguel Bombarda, pelas 18:30, para o efeito,  mas apenas por meras dificuldades de ubiquidade. Coisa de nada. Espero, Joana, pela devida sequela I e II. É que, dado o momento tremendo no Regime terminal-demencial português, muito teríamos a aprender sobre (I) os Maníacos sem Qualidade, que vociferam alarvidades pelos restaurantes de luxo, assediando redacções de jornais, TVs, pagando balúrdios a blogues anónimos com dinheiros públicos apenas para lançar nas psiques aquela rede de mentiras em duplipensar com que se anestesiam espíritos anafados. Far-nos-ia deleite compreender como se entretecem coitos financeiros com os amigos colocados de charneira na Banca a fim de levar a efeito toda a espécie de entorses ao livre-pensamento e ao livre-opinar. A nossa curiosidade e deleite não cessariam de cevar-se com o (II) Maníacos Inqualificáveis, a mesma gente outra vez. Gente incapaz de vergonha e que supera todos os limites, todas as marcas com actos do mais grave pelas consequências que têm. Se o Governo "tinha" um plano ao mais alto nível para controlar a informação isto tem consequências para a sua credibilidade e a do primeiro-ministro, que fica ainda mais pelas ruas da amargura depois de ter percorrido largas avenidas de indecência. A Joana não se livra da trabalheira que lhe acabo de propor. Quanto ao plano informativo-controleiro do Governo, esse continua intacto pois não consta que alguma coisa se passe ou decorra em conformidade com a pestilência dos factos indesmentíveis.

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