OITO MEDIDAS ANTI-DESEMPREGO

O admirável País novo a seguir proposto em oito medidas para acabar com o desemprego, com o funcionamento livre do mercado e da concorrência, destruiria o peso bloqueador e arcaico dos Partidos, os seus pequenos-grandes poderes locais e nacionais, a sua hegemonia na determinação decisória e condicionadora da economia, castradora da Sociedade Civil. À proposta de duas medidas, na caixa de comentários do Blasfémias, para acabar com o desemprego: «“Senhor João Miranda ensine-nos lá quais as suas medidas para acabar com o desemprego. Duas apenas, por favor.”» A resposta veio pronta e generosa pelo Rui A. do blogue Portugal Contemporâneo: «1.ª Reduzir a tributação das empresas; 2.ª Reduzir a tributação dos rendimentos (cada vez mais insignificantes) das pessoas; 3.ª Acabar com o salário mínimo; 4.ª Acabar com a falsa protecção do trabalho, por via de leis supostamente protectoras do emprego que obrigam qualquer empresário mediano a pensar 50 vezes antes de contratar um porteiro; 5.ª Acabar com as limitações dos horários de abertura do comércio; 6.ª Reduzir drasticamente as taxas pagas aos poderes públicos para a abertura dos estabelecimentos de comércio e de serviços; 7.ª Não roubar os cidadãos e as empresas com a tributação dos combustíveis e da energia; 8.ª Deixar funcionar o livre mercado e a concorrência.» Tudo o que conduzisse a menos saque fiscal, menos abusos com os recursos públicos e sobretudo mais liberdade para empreender por parte dos cidadãos parece bom. Há, porém, uma floresta de obstáculos legislativos e culturais a queimar para uma nova mentalidade desempoeirada do bafio dos partidos e da pátina ideológica. Pode ser que ainda se vá a tempo de recriar Portugal enviando hordas de alunos de economia para Noruega, a Suécia, a Dinamarca e a sua hibridez feliz: as pessoas no centro de tudo. A produtividade acrescida e natural de se andar seguro e feliz. 

Comments

José Domingos said…
O assalto ao aparelho de estado, pela esquerda, conduziu este país, ao estado de coma em que se encontra. O sistema, vive nos partidos, alimenta-se a si próprio, com as contribuições, dos imbecis´, que se levantam de madrugada, para alimentar esta máquina.
Quem fala contra o sistema, é censurado.

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