EVO MORALES E A PORTA DAS TRASEIRAS


Os tempos vão estranhos. Os Estados Unidos
estão com muitos e sérios problemas entre mãos em variadíssimos domínios.
Provavelmente, ao longo de décadas não foram os melhores especialistas
em fazer amigos entre os demais países da América Latina,
especialistas em fidelizá-los em relações de respeito de iguais,
mas muito mais apostados em ficar com as mais-valias nos negócios
na boa moral ambiental, social e económica,
tratando esses países como porta dos fundos.
lkj
O chavismo de Chávez, por muito que nos não agrade na sua feição apalhaçada,
trocista, populista, sem classe e sem separação de domínios, representou
e vai representado, um corte decidido com a tutela político-imperialista
norte-americana, à qual não vai agradando a nova realidade.
Temos um Brasil mais rico e financeiramente mais sólido,
conjugado com a nova multipolaridade China/Índia/Europa (ainda e por enquanto)
com mais divisas, outros países seguindo um rumo que não admite tutelas
e paternalismos. Este estado de coisas desagradáveis talvez tenha começado
a ser combatido como se combatia na Guerra Fria o ascendente comunista
por todo o mundo.
lkj
A somar ao castrismo castrista de Castro,
ao chavismo chavista de Chávez temos o castrismo chavista de Morales.
É muito natural que o embaixador embaixador norte-americano
na Bolívia Philip Goldberg esteja, passe a alegria metafórica, linkado
aos distúrbios oposicionistas recentes e, ao que sabemos,
o que acontece com esta expulsão é o que acontece when the shit hits the fan.
Os males da economia somam-se aos males da diplomacia
e ao falar grosso, por várias razões, da China, da Rússia.
Esses amantes da liberdade, autoproclamados freedom fighters
acumularam muitos inimigos. E tantos inimigos it's bad for business.

Comments

antonio ganhão said…
Este é um discurso da treta! Pois um pouco por todo o mundo é o made in america que perdura. Ao ponto dos fabricantes Italianos de electrónica produzirem para o mercado sul americano, com uma marca americana... hoje fui comprar um estojo para a minha filha, era tudo com motivos de Hollywood, nem um galo de Barcelos ou um Zé Povinho, tudo lixo americano!
Se existe uma coisa onde os americanos são bons, é exactamente no exportarem o lixo a peso de ouro (que o resto do mundo devora em delírio)

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