A INTEGRIDADE DOS AFECTOS


O Eduardo Pitta, com uma nótula aqui, e o Público com um resumo aqui
convergem no que, em dia da sua morte, é possível dizer de um homem especial que,
estivesse agora no vigor dos anos, sofreria pela liberdade e lutaria por ela
com igual denodo, através do pensamento pela palavra que em humildade o serve:
as suas causas humanísticas, a redefinição reabilitadora
de todo um conceito novo de religiosidade, articulado
ao privilégio dos afectos e da mulher na sua obra, sempre contrariaram
e continuariam a contrariar toda uma corrente de época e de estilo, a presente!,
murada da malígna superficialidade com que se incentiva desumanização laboral,
despersonalização profissional e a diluição relacional entre as pessoas,
a fim de mais bem operar um apertado controlo imbecil
sobre uma vasta maioria de cidadãos.
lkj
O carácter sábio e sereno, a personalidade afável de este homem
mereciam deixar atrás de si um País em melhor estado ético e à altura
de semelhante configuração espiritual.

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