UM ELOGIO INFLADO


O balanço da presidência francesa é positivo no seu dinamismo obrigado
devido à guerra na Geórgia e aos eventos desencadeados pelo colapso bolsista.
A França, essa defronta-se com uma velha crise de língua e de ascendente no mundo
que muito dificilmente evitarão ainda mais declínio e apagamento de uma e de outro,
apesar de um voluntarismo incansável e a triplicar de Sarkozy.
Quem esta semana ouvisse o elogio que Durão Barroso proferiu no Parlamento Europeu
ao consulado sarkoziano na presença do próprio,
elogio relativo ao último semestre, não poderia deixar de esboçar um sorriso:
toda a pequenez nervosa, todo o servilismo e instrumentalizabilidade
couberam nos interstícios de tal discurso e nos implícitos de ele.
Senti uma sincera repugnância pelo pomposo encómio e não por causa do seu alvo.
Apesar do aflitivo desejo de reencaminhamento no mesmo papel na CE, a contenção
e a sobriedade nesse discurso de Barroso teriam suavizado esta sensação
de que Portugal, no plano da futura federalidade que os euroburocratas estão a montar,
precisará constantemente de pedir desculpa por existir e de favor para continuar
assim como José Manuel Durão Barroso.
lkj
Quem não ajudou à festa de um e outro embevecidos
foi o sempre truculento e viciado em ira, co-presidente de Os Verdes no PE,
Daniel Cohn-Bendit, que na maior parte das ocasiões por isso mesmo
não se segura e sempre discorre emotivo e indignado.

Comments

Olá boa noite!

Não me recordo se já por aqui passei. Se., no entanto, k este é mais um blog k vale a pena!
antonio ganhão said…
Para todos os efeitos ele é um dos patrões e o Barrosos não dorme em serviço!
Anonymous said…
Adorei ler e tropeçar neste cartaz, no fim. Ora aí está uma subtileza a propósito do Dani que raramente vi por cá até hoje. Não será acaso, espero.
Aplauso. Mortífero.
www.bandeiranegra1.wordpress.com

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