MARAVILHOSO PANDEMÓNIO


Do que os fortes encurralados na exiguidade de um território precisam
é de pretextos para sovarem os fracos vizinhos e apossarem-se do que é deles.
Não se trata de ser anti-israel, anti-sionista, embora este último conceito,
sionismo, envolva uma lógica usurpadora, não se trata
de tomar partido por alguma das partes contra a outra,
bem pelo contrário: por ambos os Povos,
contra a violência desmedida e a cegueira territorial sem saída.
Seria de todo o interesse que um País organizadíssimo
e avançado, como é Israel, não se comportasse no terreno de guerra
com devastadora e descontrolada selvajaria, manchando a sua imagem,
ultrajando a sua mensagem cultural constitutiva: não matarás!
lkj
Nada de este tema é varrível com simplismos
até porque o extremismo islâmico é profundamente odioso,
a disponibilidade para massificar a morte e servi-la aleatória a inocentes
é uma ruptura humanística intolerável. No terreno os ódios empapam-se de sangue
e misturam-se numa espiral de ressentimentos entrelaçados, mortíferos.
E este é somente mais um episódio de recontro
entre nada mais que dois Terrores.

Comments

Unknown said…
Enquanto uma leitora constante dos seus posts, admirando-os por norma, desta vez estou diametralmente oposta quanto a sua observação ao ataque de Israel. Em defesa da nossa casa nunca há que dar-se a outra face...mas sim defende-la de forma cabal.
O Hamas necessita de muitos mártires para continuar a sua opção de luta, e foram eles que romperam o acordo...
Já agora onde é que eles geram e trabalham como tecido produtivo de uma sociedade que pretende evoluir.
Cumprimentos e um Feliz 2009!

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