BALÁZIO AO ORÇAMENTO
Mais um. Típico de um Governo de Gestão por opção própria, dada a sua rigidez negocial absolutista e sobretudo o Medo que o paralisa. Muito medo de levantamentos populares e indignação generalizada apenas por ter de fazer o que se adiou demagogicamente por anos a fio. O "socialismo" é isto: depois paga-se ou «é só fazer as contas». Pois a conta chegou: o adiamento por parte do Governo da implementação do pagamento de portagens nas denominadas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) começa a ter custos para o Estado português. A Ascendi, do grupo Mota-Engil, que detém as concessões da Costa de Prata (A29) e do Grande Porto (A4/A41/A42), duas das auto-estradas onde já foi decidida a cobrança de portagens, enviou, no início de este mês, ao Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR), o organismo que regula o sector, uma listagem com os encargos em que diz ter incorrido para que a cobrança estivesse operacional no dia 1 de Julho, e que totalizam cerca de 263 mil euros.
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