SHE'S WALKING LIKE A CRAB
A jornalista e apoiante explícita do socratismo íntimo, f., tem derramado diarreias de razões para crucificar o profissionalismo supostamente contaminado do assistente no processo Free Porc e jornalista, José António Cerejo, recorrendo para o efeito à cruz caduca da estafada e oca "deontologia", nada mais que a alínea-refúgio com que f. e os restantes Pilatos lavam as mãos dos factos gravíssimos expostos por aquele. Para melhor se respaldar, f. chega a citar o eloquente Rogério Alves: «Quando se assume uma parte processual, a pureza da profissão pode ficar em causa.» Mas que nos interessa a pureza da profissão poder ficar em causa, quando está muito mais em causa a Verdade Viciada da investigação normal ao Free Fork?! O trabalho de Cerejo, porque o explicita de modo cristalino e indesmentível, corresponde precisamente à batalha das Termópilas por um tipo de Verdade, por uma espécie de Seriedade e por uma estirpe de Limpeza nos processos político-justiciários que o socratismo arrasou em Portugal. Ora f. e mais alguns jugulares lateralizam exaustivamente o cerne desta questão como o caranguejo lateraliza a locomoção, se e quando ameaçado. Tanto latim mal empregue, isso a que as f. e os Abrantes se entregam, não passa de um exercício estéril do velho Sofismo grego, manobras de diversão, arrazoados capciosos, mergulho nos labirintos de evitamento ao âmago putrefacto do socratismo: este sistema de Poder, a tender para uma pastosa opacidade ultra-intrusiva e o ultrapromíscua, está à vista. Ficou à mostra. E é esse, aliás, todo o verdadeiro problema para tanta soltura de argumentos e contra-argumentos, habitual e fastidiosa cavilação.
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Escrevo também que estarei dando uma olhada mais amiga no seu blogue para deixar uum comentário interessante.
Agradeço novamente.
Thiago Dominoni