SNS E PARTIDARITE RASCA
Sobre o PS e o PSD, a revisão constitucional e o SNS, escreve Manuel Queiroz no i de forma mais ou menos salomónica, recordando-nos implicitamente que os principais partidos tratam as matérias mais sérias com um tipo de aproveitamento primário e superficial do discurso alheio, sendo a prática o que bem lhes aprouver porque o escrutínio democrático em Portugal é um bebé de berço, ainda. Nada de bom advirá a um País traído pelos seus políticos ávidos e incompetentes caso continuem a manifestar tão pouca ou tão nula consideração pelos cidadãos aos quais insistem tomar por mentecaptos: «... o PS sabe que o SNS, sendo embora a grande realização da revolução de Abril, tal como está vai ter um custo insuportável para a democracia se os custos continuarem a aumentar ao nível que aumentaram nos últimos anos. E o PS até já mandou pagar taxas de internamento (em que depois recuou...) exactamente porque é preciso encontrar mecanismos para gerar receitas. O mesmo PS que despediu um ministro porque tinha essa preocupação de racionalizar os custos e de melhorar a sustentabilidade de todo o sistema. Um ex-ministro que é hoje deputado europeu.»
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