A MÁSCARA FACIAL E O MEU BEBÉ
Nunca esquecerei o modo como tu, Bebé, filha minha novinha, vieste a correr para o refúgio do meu colo, quando a tua tia de repente se te afigurou assustadora com aquela máscara facial. Correste na minha direcção num pranto continuado e convulsivo, como se a não conhecesses de lado nenhum. Saltaste para os meus braços, enquanto choravas aterrorizada, abraçaste-me num aperto sôfrego com essas mãozitas bem enclavinhadas nos meus ombros, sufocada de sustinho. Na maior parte do tempo tão irreverente, destemida, o meu amorzinho de menos de dois aninhos, roliça e linda! No entanto bastou a misteriosa máscara facial da titia para um acesso, afinal tão raro, de terrorzinho lindo que o Papi consolou. Tesouro!
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