O ESTUPOR PORTUGÊS

É útil recordar-se que ao passo que a construção de um centro cultural islâmico próximo do Ground Zero tem incendiado a opinião pública e publicada nos Estados Unidos, por cá nada nos tem incendiado. Nem o flagelo dos incêndios, nem a falcatrua da Justiça selectiva, nem os perigos imensos em que roça a nossa economia, com as nossas contas públicas em completa desordem, nem a remissão responsabilizadora dos cidadãos (professores, arquitectos, juízes, etc.) em da própria gula e incompetência de políticos que a máquina de propaganda governamentalesca opera: fundamentalmente, nunca mais se falou no TGV e no Novo Aeroporto. Afinal não havia, nunca houve, dinheiro. Fica demonstrado que o bluff é a arma moderna dos Governos sem carácter, sem classe e sem categoria, o desnorte e o vazio o seu legado de cocó. Perante tal cenário, resta-nos o estado de estupor, o estupor português.

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