QUEIROZ QUEIXINHAS
Depois de ter arrolado os testemunhos abonatórios de Pinto da Costa, Ferguson, Luís filipe Vieira e Figo, já que o Papa Bento XVI, os presidentes Obama e Sarkozy não tinham agenda, Carlos Queiroz ficou, paradoxalmente, ainda mais só e ainda mais frágil. E isto venha ou não venha a ser castigado, castigado a meio gás, a meio mastro, a meio pau: os navegadores nunca tiveram um Vasco da Gama, mas um piloto destemperado com mal contidos tiques de mercenário. Onde estão os jogadores e as suas palavras igualmente abonatórias? Onde pára a solidariedade subtil e franca de esses jogadores francamente seleccionáveis, para além de um Miguel Veloso deslumbrado com esse expoente do futebol europeu chamado Génova? Depois há um aspecto que dá que pensar, mesmo arriscando neste ponto o blogger Joshua contra a paquiderme autoridade comentadora de Rui Santos nestas coisas da defesa de Queiroz e de qualquer coisa conforme a direcção do vento: com a triste e lamentável história da «cona», o comprovado mau feitio, a agressividade para com a crítica adversa, e as fartas vinganças de balneário a que se dedicou meticulosamente, dá-se que o este seleccionador português está para os jogadores portugueses que escolheu levar a África 2010 como alguns jogadores franceses estiveram para o respectivo seleccionador, salvo as naturais desproporções de peixeirada, matéria em que os franceses se excederam. Rompida a confiança essencial com aquele pólo fundamental, os jogadores, não há intercessores que salvem um seleccionador posto em causa. O cínico voluntarismo sorridente e o ostensivo apetite subliminar pelo insultuoso dinheiro indemnizatório não conferem autoridade a ninguém. De resto, há uma infinita nostalgia por Queiroz no Manchester United que o receberá de braços abertos. Por que não regressa ele ao brilhante segundo plano a que nos habituou?!
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Carlos Queiroz diz na entrevista quem é a cara do "polvo" que o quer afastar da seleção nacional, revela pormenores acerca da lesão de Nani e fala do caminho que ainda espera Cristiano Ronaldo enquanto capitão da equipa.
O selecionador nacional explica também como perdeu muito dinheiro com a saída do Manchester United e a vinda para Portugal e dispara sobre o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias.