LAPIDAÇÃO DO REAL
Tinha de ser. O ilustre secretário-geral do PS, após se meter no buraco do Algarve em piscina com leite de cabra, peelings falhados ao carácter e bem sucedidos à pele no SPA, regressará amanhã à Perpétua Campanha Eleitoral como à verbosidade hábil e logo com um contra-ataque ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho. Será em Mangualde. Será mais uma sessão de Lapidação do Real, esse adúltero merecedor de mil pedradas, não tão pequenas que nem causem dano nem tão grandes que nem façam sofrer. Mangualde e o País verão a resposta do Rei Momo ao suposto ultimato do Pontal. Palavras-chave? A irresponsabilidade do PSD/PPC pelo lançamento de um discurso de crise política e pré-ruptura na coligação tácita vigente, caso o Governo não corrija a Despesa e pretenda agravar ainda mais a fiscalidade. Ora temos portanto a irresponsabilidade. Brilhante, assessores! Comer e calar, sim, é responsável. Virar a cara para o lado, enquanto o incompetente pessoal político se locupleta e promove a discricionariedade a todos os níveis, a mais chocante das quais a questão do Vice-PGR, isso, sim, é responsável. Que só uma parte dos portugueses participe no círculo vicioso e perpétuo dos sacrifícios e a outra pequena parte, além de os agravar, não corrija corajosamente o percurso, extinguindo a Hidra do Despesismo, eis outra coisa responsável. O Estado-PS e o PS-Governo assenhoreou-se disto e não consente lições nem reparos nem correcções porque ser contestado e criticado só pode ser sinal de abertura de crises, não estivesse de repente em causa o bom mamar do enxame "socialista" no Aparelho de Estado, a única coisa que conta para essa tribo infalíveis viciados no devorismo e no casino administrativos.
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«abanar a 'árve' para ver a fruta que cai»