COM TODAS AS PEDRAS
Não subscrevo demasiado Passos Coelho porque tem deixado o "socialismo" corporativo, despesista e amiguista à solta e porque, no passado mais recente, introduziu demasiadas pequenas pedras na engrenagem do seu próprio partido, com os líderes a prazo que tinha, quando há muito estava em causa o desmando global do devastador e falsário socratismo. Agora que os seus, de Passos, adversários começam a ferver de receio pelo crescimento que tende a registar nas estatísticas e optam por rebaixá-lo e apoucá-lo com todas as pedras que têm à mão, há que denunciar a manobra reles. Como se apouca e rebaixa? Porque o pai era um médico de província em Trás-os-Montes, porque vive em Massamá ou Odivelas. Está aí, como argumento tipo Caras, o último recurso rebaixatório de PPC pelos assessores pessoais de José Sócrates, esses rasteiros anónimos Abrantes, com o preconceito de classe, de família política e, como remata FJV, o preconceito «de canalha».
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