CAVACO NÃO DIZ NADA

Ou a plantar couves na sua quinta de estimação familiar ou de papo para o ar na praia Olhos de Água, a Cavaco ninguém o vê e sobretudo ninguém o ouve. Ali, a palavra parcimoniosa [de que Sampaio nunca seria capaz e Soares reverteria em onanismo verborreico compulsivo] roça o meio caminho entre a inexistência e o anti-espectáculo, pois a banalização do discurso cria ainda maior desânimo entre as gentes. Nunca saberemos a estrema caváquica. Nem se lhe conhecerá uma espécie de rentrée presidencial. Porque confrontados com a realidade todos perdem, Cavaco, Sócrates e Passos Coelho, o melhor será estarem juntos para minimizar os estragos que eclodirão. O Orçamento tem de passar. Quanto ao resto da mercearia conceptual de encher, que espere. Não temos tempo.

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