ONZE CONTRA DOZE
Acho perfeitamente descabido e injusto dizer-se que o Benfica jogou com dez contra os onze do Vitória de Setúbal. Não é verdade. Jogou com doze: saído Júlio César, esteve em campo Roberto e meio. O que, somado à aura mística dos Adeptos, dá mais um e meio, logo, doze. Nesses doze residiu toda a alma desta primeira vitória na Liga 2010/2011. Fora de ironias, a perseguição rasca ao guarda-redes Roberto já cheira a destruição gratuita de um carácter (clicar na imagem). Por que não há-de o guardião benfiquista crescer, impor-se, apesar do péssimo começo de conversa?! Parecem esquecer o que significa cair de borco numa responsabilidade gigantesca como aquela baliza ou então ir ao encontro do primarismo liquidatário de alguns adeptos sem paciência nem compaixão.
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