O PRESUNTO DA JUSTIÇA
Pedro Passos Coelho quis desfazer os equívocos a que as propostas de Revisão Constitucional deram azo e que depois o PS distorceu com o habitual cinismo destrutivo de fino quilate, apostado também em explorar a ideia de que o pobre PSD quer liberalizar despedimentos e escaqueirar o Estado Social [falido]. Ainda que fosse verdade, trata-se o primeiro aspecto de uma matéria ridícula num País sem emprego, com mais de seiscentos mil sem trabalho, com um acréscimo assinalável de emigrados e onde uma grande maioria dos que trabalham são precários quase toda a vida, portanto, despedidos a curtíssimo prazo num despedimento de eterno retorno que macera vidas, projectos, famílias. O PS favorece os seus empresários e as suas empresas. Está por vislumbrar um sentido aberto e verdadeiramente nacional das políticas de emprego. Quanto à Justiça, ela está sujeita efectivamente à interferência do Governo, de forma escandalosa e inaudita, conforme discursou Passos ontem, no Pontal: Cândida e Monteiro têm sido uma espécie de agentes do Partido Socialista, tampões ao livre e limpo decurso das investigações quer no caso Face Oculta quer no caso Free Fork, repletos de trapalhadas, uma vez que o presunto de inocência dos políticos, com eles, é uma coisa mais papista que o Papa e mais garantística que a própria lei. Permissividade e abuso da Lei, pelos "socialistas" espelham-se na ultrapassagem do limite de idade pelo Vice-procurador Geral da República para o qual o "socialismo" afadigou-se a promulgar uma lei excepcional feita à sua medida. Portugal não suporta um partido que é o Estado e faz do Estado uma horta sem remorsos e sem decência.
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http://mfm-a-roda.blogspot.com/2010/08/o-vazio-que-nos-rodeia.html
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Porque
Meu Deus, o Vivo,
Nos manda amar inimigos,
Dedico à extinta pide,
Aí piorinho reassumpta,
À Sociedade Psiquiátrica Portuguesa,
Ao Portugal dos Pequeníssimos Minúsculos,
A TODOS OS FILHAS DA PUTA DITA!
EPÍGRAFE À
ARTE DE FURTAR:
-- Que
Sena, Jorge
Escreveu (e (na pele) viveu),
Zeca cantou e gravou,
Ochoa, banido e, mil e uma vezes, de si espoliado, e a ferros acossado
De cor,
Lembrou e dedicou,
Não a João Gonçalves,
Que a despoletou,
Não à Argentina Sociedade dos Filhas da Puta Dita,
Mas à Portuguesíssima,
A Portuguesa
SOCIEDADE DOS FILHAS DA PUTA DITA S.A.R.L.:
--
«Roubam-me Deus,
Outros o Diabo,
Quem cantarei?
Roubam-me a Pátria,
A Humanidade
Outros ma roubam.
Quem cantarei?
Roubam-me voz,
Sempre que falo,
O Silêncio,
Quando me calo.
-- AQUI D’EL-REI!»