VERDADEIRO MANUAL PARA CEGOS


Se a insensibilidade se confunde com firmeza e abundam sorrisos hediondos;

se aquilo que José Manuel Fernandes compara não deveria ser comparável
tendo em conta os limites abusivos a que a fiscalidade directa já chegou em Portugal
para o abuso prosseguir em todos as frentes e patamares da fiscalidade indirecta,
ou se sequer aquilo que Sarsfield Cabral historia dos choques
ou crises petrolíferos do passado pouco tem de homólogo
com as exigências do momento presente português
quando prescreve inflexibilidade na alta de preços dos combustíveis
como forma de conduzir a alterações criativas de hábitos e readaptações diversas
(não admite que o caso português talvez devesse constituir uma absoluta excepção
para essa inflexibilidade e por boas razões!)
e nada do que ambos argumenta representa a verdade toda de este problema,
temos então que alguém anda aqui a mentir com a própria verdade partida aos bocados.
O que vale é que a boca do agente e responsável foge para ela, para a verdade:
lkj
«Se outras razões não houvesse para nos indignarmos e ficarmos profundamente ofendidos hoje, Teixeira dos Santos no-las deu. Pela insensibilidade, pelo mais descarado desrespeito com os cidadãos. Disse que «a queda no consumo de combustíveis que o mercado nacional está já a registar, como consequência dos elevados preços, que desviam também muita da procura para Espanha, custou já aos cofres do Estado uma descida de 2% nas receitas do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), o equivalente a 20 milhões de euros» e «não se mostrou preocupado» porque «em contrapartida, o Estado encaixou mais receita de IVA, por força do aumento dos preços» que é «claramente superior à perda registada no ISP, ou seja, uma coisa mais que compensa a outra e o Estado acaba por ganhar mais».
lkj
Não que nos tenha dado alguma novidade. Não! quem sabe fazer contas e quem saiba como funcionam o ISP e o IVA sobre os combustíveis sabe que é assim – a receita do ISP é proporcional ao consumo enquanto o IVA é função quer do consumo quer do preço. É a todos os títulos miserável, é uma pulhice! Quando o ministro assim diz confirma que é possível encontrar uma fórmula em que o ISP flutue de acordo com o preço da matéria-prima de tal modo que a receita gerada para o Estado se mantenha e que mais, o preço dos combustíveis no consumidor final sofram menos oscilações. Uma fórmula que, em termos de receita, resulte neutra. Garante a receita, minimiza os impactos no consumidor e tem efeitos benéficos na economia.
klhj
Não sou eu que o digo... foi Teixeira dos Santos que o disse. Com certeza falou de mais mas se falou de mais, ainda assim, chamar-lhes miseráveis talvez seja pouco. Tem razão como é óbvio todo aquele que exige ao governo que mexa no ISP. Foi o ministro que o confirmou!»
kjh
in Pleitos, Apostilas e Comentários

Comments

Anonymous said…
Sócrates e o seu governo há muito que deixaram de servir o interesse do povo português. Apoiado pela carneirada socialista no parlamento faz o que quer, humilha os deputados de outros partidos e goza com os cidadãos que sofrem na pele as consequências das leis aberrantes que promulgou.
Está na hora do povo se erguer e dizer BASTA!
www.nenhum.org
Tiago R Cardoso said…
gostei particularmente da teoria do Sr. Cabral, onde estes preço servem para que poupemos energia, muito bom.

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