PUZZLE FÁCIL

Puzzle completo. Razões práticas, pragmáticas, prosaicas, por que ‪SóCrash‬ não aceitou a perneira electrónica e um pouco mais de liberdade domiciliária? As razões do costume sob o biombo da treta do costume. Desembolsando 670 mil pelo apartamento e perto de cinco mil pela arrecadação, o paquistanês ‪‎Makhdoom Ali Khan‬, candidato a um visto Gold, comprou a casa do antigo primeiro-ministro no edifício Heron Castilho, na Rua Braancamp, em Lisboa, no passado dia 6 de Agosto, dia da escritura que contou com João Araújo como representante, depois de pressurosa e amigamente ‪‎Manuel Salgado‬, vereador do urbanismo da Câmara de Lisboa, ter assinado o convenientíssimo despacho através do qual abdica do direito de preferência que a autarquia tinha sobre o edifício. ‪‎José Sócrates‬ comprara este apartamento em 1998 por 235 mil euros e pôde, por alguns anos de êxtase e glória vã, passear profusamente uma ilusão de Poder Absoluto, Impunidade Reluzente, Grandiosidade Anã e Carisma Psicótico — ilusão devidamente atufada de rosas aos quilos. Agora já tem alguma liquidez para pelo menos pagar aos Advogados... e "reembolsar" ‪‎Carlos Santos Silva‬ em infinitamente menos que a cova de um dente de leite.

Comments

Apraz-me registar que, afinal, aqui há vida.
Enfim, cada qual se encarrega de escolher o catre aonde melhor se sente. Ou que ergonomicamente mais o satisfaz.
Cumprimentos de um leitor que não raras vezes se cansou de bater à porta e ninguém lhe responder.
joshua said…
Meu caríssimo David, desde que se me avariou o computador, passei a usar um telemovelzito para fazer um mínimo de activismo e no Facebook por me parecer mais prático e imediato, segundo o registo aforístico que os tempos consomem. Para escrever com fôlego, plena liberdade, só com um computador novo ou usando um emprestado, como é o caso deste de onde agora mesmo lhe respondo e abraço.
Sócrates agora está preocupado com a bisbilhotice.
Já que se fala tanto em legitimidade, pode ainda ser legitimamente não criminoso mas é legitimamente imoral (pelo dinheiro que esbanjou).

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