Adeus, Luciferina Criptoscriptora

Depois há coisas que um coração feminino (amargo e conformado com amarguras) não sabe fazer e é perdoar, ceder, recuar. Amando desmedidamente um homem, nada a pode segurar, ao vê-lo atacado, rinoceronte em marcha unicórnia de corrida.
Quando o amado apanhou o meu ferro, não interessa agora se jocoso, se justo ou injusto ferro, não se teve e, leoa experiente

Não há mesmo idade para amar caçadoramente com garra de águia ou Harpia (gavião-real ou uiraçu-verdadeiro) entre as ramagens amazónicas deste Desabafe Connosco, coutada de caça e predação dos fracos pelos fortes, dos errados pelos certos, dos mal escreventes e mal pensantes pelos bem as duas coisas. Isto é toda uma Faculdade de olhares pedantes e impiedosos no alto da mais suma sapiência e perfeição despreziva dos demais.

Hieroglifando e criptografando palavras que se têm de ler duzentas vezes para delas se sacar sentido mínimo, surrou e zurrou e bramiu e espumou. Eu sei porque apanhei com ela para nunca mais.
Eu, que a vi de pau em riste por amor de um homem, apanhei com ela e com ele, com o pau das suas mãos, perdi os sentidos, caí inanimado da minha brincadeira abaixo.
Recobro agora mais forte. Ela, a Luciferina fêmea, tem o registo ilegível e perturbador dos animais selvagens e é toda uma outra maneira de ser Maria Ríspida e irracional, na hora do ataque por baixo.
Desse mau aspecto quero férias e distância para todo o sempre. Quem pode prezar um ninho de vespas mulher, uma olívia-palito despreziva dos mais puros espinhafres que a minha horta dá?!
Passei no teste.
Ela reprovou.
Joaquim Santos
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