PARAÍBA II
Aí, na casa que abraçaste,
no lar que tomaste e te tomou e onde és livre,
aí, onde comemos juntos o cuscuz matinal ou vespertino
e tomámos café e conversámos muito,
aí, onde o sol abençoa enquanto caustica,
e onde és imbatível no teu trabalho descomunal,
e onde és herói verdadeiro,
o homem de paz
e o bravo guerreiro adormecido,
aí é onde a braúna e a imburana-de-cheiro
te saúdam e veneram,
meu caríssimo amigo.
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beijinhos