MAQUINAÇÕES DE ESTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO


A seriedade é a Imagem de marca
do actual Ministério da Educação.
Mas é uma seriedade dos números a par da palhaçada contra as pessoas.
Os setenta mil computadores que hoje se acenam aos actores do Ensino
em Portugal
soam a uma espécie de compensação-rebuçado,
e um plebiscito à actuação de este Governo,
em face do seu brutal assédio em curso
à função e à eficiência docentes
ante a qual se presume que a Opinião Pública ganha pela Ministra
aplauda como se aplaude uma Execução Assistida em câmera-lenta
que se começou por pensar tratar-se de intervenção cirúrgica justificadíssima.
lk
Todas as tropelias cometidas contra as pessoas concretas,
por Juntas Médicas e departamentos afins,
de que depois as cúpulas se desresponsabilizam,
toda a desvalorização efectiva da pessoa,
do mais pequeno ao maior,
este conta-gotismo contabilístico humilhante na colocação conta-gotas dos professores,
todo o espezinhar dos saberes específicos do docente
tsunamizado por papeladas e burocracias vazias,
ele que é pessoa rica e complexa, veiculadora muito mais que de Programas,
de paixões estruturadoras da liberdade e do sentido crítico ante a Realidade,
tudo isso tem como objectivo essencial
o emagrecimento do Funcionalismo Público,
a sua moralização mediante uma brutal oneração à bruta das pessoas.
Mas o efeito no Ensino a curto-médio prazo será animicamente este:

Comments

Unknown said…
Olá Joshua, como vejo escreve em "Português", obrigada pela visita, seja bem-vindo, as portas estão abertas, concordo com vc, precisamos difundir boas leituras e unir interesses.
Gostei do seu, assim que tiver mais tempo, vasculharei com mais calma.
beijo.
Tiago R Cardoso said…
Trata-se portanto do típico panorama nacional.

Pedido de esclarecimento.
Onde é que se pode encontra tão fervorosa aluna?
Anonymous said…
Isto dos portáteis não passa de uma aplicação simples das teorias de manipulação de massas, uma experiência desenvolvida num país em que a mentalidade do povo está "em construção". Possivelmente os resultados desta investigação neo-liberal, sociológica e tecnológica, serão exportados para países que estão "em construção", quer sejam novos países ou países destruídos pela globalização.
Não se percebe como o nosso País, que está construído há quase um milénio, seja objecto de tais experiências.
Se este teatro dos portáteis se passasse em certos países da antiga europa, os povos antigos, como nós, mas que tiveram o seu 25 de abril 30 ou 50 anos antes dos Portugueses, aceitariam o tal PC por 150 euritos e, depois, não pagariam mais nada. E este teatro não passava na TV, ninguém ligava ao assunto.

Amanhã é segunda-feira e trabalhar é uma coisa terrível num país que alguns entendem estar "em construção".

Popular Posts