CHAVISMO PORTUGUÊS


Definitivamente, é possível esconder incompetência organizativa
e défice gritante de espírito democrático com o recurso ao sorriso e à força,
provando que o chavismo ou o putinismo-medvedeviano português soma e segue:
obrigar os bancos a financiar as aflitas PMEs, segundo a voz delegada
de Teixeira dos Santos [bancos que, aqui e por toda a Europa,
disfarçadamente no fundo o que estão a fazer é a repor,
com os avales dos Estados, os buracos negros deixados pelos investimentos tóxicos].
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Obrigar, forçar. Bela a linguagem motivadora e dinamizadora de Sócrates,
o populista negro. Que força? A força da persuasão admirável porque inflexível
e musculada com os fracos do primeiro-ministro, esse campeão prada
da tirania armani sorridente, elegante e macarrónico,
sobretudo quando ousa esgalhar certas línguas como o castelhano e o inglês.
No caso em apreço da Banca contida no crédito e do Governo que obriga,
coloca a questão magistralmente o Jorge Ferreira:
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«Além de elegante, temos um Primeiro-Ministro milagreiro.
Desde o Verão que assistimos a um espectáculo verdadeiramente enternecedor.
Todos os meses o Governo toma medidas que negou no mês anterior.
Contradição? Não. Os milagreiros são assim. Fazem-se notados.
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Agora, prepara-se outro milagre:
O Governo dos milagres é assim: julga que pode obrigar a economia.
Já quando desceu o IVA dos ginásios (chegar a Primeiro-Ministro elegante
sempre exige um choquezito fiscal...) o Governo queria obrigar os ginásios
a baixar os preços. Que doce ilusão este Governo nos fornece em quadra natalícia.
Ele não só faz milagres como obriga toda a gente.
E assim se muda o mundo e a vida da gente.»
lkj

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