COCÓ DO DN FRANGO E AUTOGOLO
Os silêncios pesados da Presidência da República terão inconvenientes menores que a tagarelice sôfrega do Grande Feirante "Sexy", mas provavelmente ficará demonstrado como, porquê e quando as escutas governamentalescas à PR se fizeram e como o facto em si nada teve de "encomenda" conspiratória presidencial. A manchete do DN, asqueroso cocó que foi, toma ares de frango e autogolo vista mais de perto. Toda esta questão, enferme do que enfermar no plano da Ética esperável entre órgãos de soberania e da Ética habitual entre órgãos da Imprensa, tem um sentido único: o comportamento do "Governo" Sócrates é deplorável em toda a sorte de suspeições e manipulações por muito seráfico e mavioso que nos apareça agora nas TVs e nas rádios o seu Ainda-PM. Note-se o sintomático de vivermos uma governamentalização tão massiva de tudo o que mexe que a Presidência não confia nem no Ministério Público nem na PJ. Se a Presidência não confia por estarem partidarizadas e por isso mesmo capturadas na sua isenção, como confiaremos nós?!: «"O que foi efectivamente descoberto é uma incógnita que fonte oficial do Presidente da República não quer confirmar", acrescenta a notícia do Correio da Manhã, divulgada hoje. O mesmo artigo acrescenta ainda que "o assunto não foi tratado nem ao nível do Ministério Público nem da Polícia Judiciária, por a Presidência da República entender que as mesmas poderiam não garantir a 'confidencialidade' do acto".»
Comments
Muito bem escrito. O DN foi um nojo e cometeu grave crime em todos os aspectos. A bufaria é tão grande que até já se revelam as fontes dos colegas.
Quanto ao comentador Pinus Erectus quem é que lhe disse que o conteúdo do email publicado no DN é verdadeiro? Ser socrático não implica forçosamente ser-se mentiroso.
Entre Cavaco e Sócrates venha o diabo e escolha, ou melhor, nem o diabo pode escolher em causa própria. Entre dois absolutistas egocratas moucos aos problemas incapazes de uma visão estratégia progressista para Portugal, o segundo é perigoso de mais, excrescência máxima desonesta.
Não se pode tergiversar. Ou Portugal ou Sócrates.