A MÃE DE TODAS AS GREVES


Qualquer português isento e neutro, que não faça parte das clientelas
de interesses dos partidos no rodízio do poder, que não esteja para profissões de fé
abéculas e básicas na tese de 'o mal o menos' para se sujeitarem ao Sócrates
de agora e sempre amen, entenderá que a greve dos professores seja o que é:
consensual, justissima, com uma adesão esmagadora. Tarde de mais
tentar salvar um processo que tendo os problemas de exequibilidade,
de pertinência científica, de adequação aos contextos que tinha,
mesmo assim foi adoptado pelo ME, no que representaria
o maior enxovalho burocrático da Europa, do Leste ao Ocidente, de que há memória.
Tardiamente viram muitos a maldade intrínseca promanada de essa tríade do ME.
Esta greve é eufemismo para todo o repúdio que tudo isto merece.
Por isso mesmo é um sucesso e uma palavra veemente contra a loucura.
lkj
Acho bem feito que num tempo em que o PR é apunhalado pelas costas pelo Governo
e pelo seu PS amestrado, quer com a questão do estatuto dos Açores, quer com o
não acolhimento das recomendações de acompanhamento à Lei do Divórcio,
haja na rua e na sala de aula explicitamente uma crescente resistência
a que nos estupidifiquem. Será que o PR ainda é um indefectível
de essa anarca incompetente, brutal e caótica?

Comments

antonio ganhão said…
Estou com curiosidade em escutar a reacção da ministra. Desta vez não vão conseguir aplicar-lhe paliativos...
Na minha terra havia, nos anos 60/70 do séc. XX, uma senhora que vendia quadras de feira em feira.
Eram daquelas quadras de dramas familiares, tipo faca na liga, o filho matou o pai ou vice-versa, e pouco mais. Chamavam-lhe a "Ti" Maria das quadras.
Pois bem, esta ministra da Educação é tal e qual a "Ti" Maria das Quadras. Também vende as "quadras" dos outros, não tem assunto e é tão aparvatada como a outra...
Saliente-se que não quis ofender a "Ti" Maria das Quadras...
Saudações
Compadre Alentejano
Blondewithaphd said…
E que não desanimem! No entanto, porém, contudo, porque será que tenho a distinta sensação de que, pela enésima vez, vai tudo ficar na mesma? Não sei, sei lá, parece-me déjà vu. Que gaita de premonições, hein?

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