MENOS QUE TU, CADELITA!

À vista desarmada
tu amas, cadelita que não tenho!
Mais que isso, desesperas por que te afaguem,
derramas-te em latidos por que te recebam e te perdoem e te mimem!
E eu, tão sequioso do mesmo e tão só, emurcheço e estiolo,
sentindo o bem escasso da amizade, a míngua de amor por todo o lado.
Ver-te é ver-me tão igual a ti e até menos que tu,
faminto de pele, inquieto por beijos, infeliz, 
arfando à toa dentro da coleira
que te atrela.

Comments

floribundus said…
havia cadelas no cinema e no teatro.
agora fazem telenovelas que não vejo

representam da cintura para baixo
José Domingos said…
Nossos amados companheiros.

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