A ESCADA DE JACOB OU UMA FORMA DE PLUTOPOPULISMO


Gostei de ler A Escada de Jacob, por Baptista-Bastos, no Sorumbático:
lkj
«E assistiu-se à desintegração da coesão social, em nome de uma Europa,
cujos propagandistas proclamavam o contrário.
Um pouco por todo o lado, a democracia é seriamente abalada.
Em Portugal, já apenas se manifestam resquícios dela.
O que se sobreleva são o medo, a precariedade no trabalho, o desemprego,
e a imposição de que o nexo entre o social e o político pertence a dois blocos de interesses:
ao PS e ao PSD. Desvalorizada a ideia de bem comum,
exacerbou-se os interesses particulares
e inculcou-se sorrateiramente o pensamento de que nada há a fazer.»
lkj
[Sim, afinal serve-se populismo a rodos na proporção com que se trai o bem comum:
em Menezes e em Sócrates é a mesmíssima moeda corrente,
o mesmíssimo tom, a mesmíssima cumplicidade cada qual com os seus vampiros apaniguados.
Mas cinde-se em duas coisas completamente distintas e em dois discursos diversos.
Um, o discurso branqueador da realidade por quaisquer dos dois líderes à menor oportunidade.
Outro, a promiscuidade cobiçosa e impudica do clientelismo PS e PSD. Ó lastro clientelar!
Esta é a a Grande Escada que nos trai.
Uma escada não de Anjos, mas de Oportunistas. Os do costume!
Agora é somente a voz de Baptista Bastos, o cronista da Casa dos Beijos,
a somar-se à percepção geral do que trai e desqualifica e atrasa Portugal.]

Comments

quintarantino said…
Com que então... já te desiludiste com o Menezes? É tudo massa do mesmo pão, pá!

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