CORPORAÇÕES SOCRATEIA ALEGRE

Não há nenhum blogue mais leal e pretoriano em relação ao Governo-PS e a Sócrates que o Corporações. Ali, o tesão protector do inominável. Ali, a estrema-estrume do insulto ridicularizador ou do podrezinho levantado a quem levante ondas anti-Governo-PS. No entanto, contra quem o blogue se haveria de de encarniçar, com genial ironia e humor inultrapassável? Quem? Contra Alegre. Se o verbo socratear entrou na língua portuguesa significando o que significa, deve-se em grande parte a palavras e actos de uma comovente lealdade como estes: «Pois é, de Manuel Alegre seria de esperar tudo — menos isto. Cantar Che Guevara em poesia, desancar o PS, caçar perdizes ou coelhos em ambiente bucólico, declamar com voz grave Os Lusíadas, etc., etc., etc., é habitual e ninguém se surpreende. Mas, no meio de tudo isto, Manuel Alegre ainda ter tempo para nos alertar para os perigos de salvar bancos, quando por “um par de Purdeys” (as Roll-Royce das espingardas) andou a cantar loas ao banco de João Rendeiro, mostra um amor desmesurado pela caça — e uma profunda convicção de que em política não há memória.» Miguel Abrantes who-ever-he-is

Comments

floribundus said…
Amigo
hoje há Reis Magos
Joaquim Carlos, Amigo,
com seu permezzo,
lhe copy e pasto:
http://ooochoa.wordpress.com/2010/12/17/1501/
Helder Barros:
O presente soneto
«Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele… e da nação.»
de José Régio
http://contra-faccao.blogspot.com/2010/10/um-oe-regio-mas-nao-para-todos.html
já há coisa de um mês foi publicado pelo Miguel Loureiro no seu blogue casa contra-facção. Mas adiante.
O que aí comentei não lembro.
Agora uma palavra sobre o grande José Régio, autor, dentre outras maravilhas do Fado As Encruzilhadas de Deus Mas Deus é Grande e a prosa Mário, ou Eu Próprio o Outro, aproveitado pelo grande Manoel de Oliveira para o filme O Meu Caso além de Bennilde ou A virgem-Mãi e o penso que póstumo Sentimento de Um Homem Religioso.
Conheci Régio nos Fenianos Portuenses em 1961 onde fora com o TEUC. Era atarracado e tinha um fundo olhar penetrante a lembrar com as devidas distâncias o da Madre Teresa de Calcutá que vi viva uma vez na Praça do Bocage em Setúbal saída da Igreja de São Julião, anos 80.
As Monstruosidades Vulgares dá nome ao ciclo da Velha Casa (a da Vila do Conde) que visistei já por duas vezes.
A de Portalegre de «alto-alentejo cercada por colinas montes vales» (Toada de Portalegre, dita por Vilaret) também já tive a felicidade de visitar com Otília e de lá trouxe um cd memorável com voz gravada de José Régio, e admirei a sua colecção única de cristos, e vi a senhora nossa sinhora que está ao subir da escada:
«Porque choras, Teu filho ressuscitou aleluia, docemente a repreendo!»
«Eu sei, teus filhos somos nós»
...
«Tenho ao cimo da escada, de maniera que, logo entrabndo, os olhos me dão nela, uma Nossa Senhora de madeira, arrancada a um Cálvário de capela.»
«Sua voz eu bem entendo»
Régio é mais mas muito mais do que dele escrevermos ou dissermos. E mais actual agora que as monstruosidades se tornaram vulgaríssimas vulgares.
Pois a cristofobia alastrante mata já cristãos sem liberdade religiosa, como se voltáramos a tempos de Imperador Nero.
Abraço Amigo em Cristo.
Mexem-nos no bolso essa é que é essa.
Ochôa
http://informaticahb.blogspot.com/2011/01/politica-nacional-jose-regio-tem-um.html
Daniel Santos said…
o Abrantes de serviço escreve aquilo que o PS não tem coragem de escrever.

Popular Posts