É O SOCRATISMO, ESTÚPIDO!

O Tomás Belchior explica a coisa cristalinamente, mas nunca é de mais demonstrar ao distraído ou faccioso cidadão bisonho clubístico-partidário que o socialismo-socratismo olha para as funções governativas não como o exercício de responsabilidades públicas, passível de absoluto zelo, imparcialidade e desprendimento, mas como um prémio, um afago institucional, uma prerrogativa irredutível, gulosa, manhosa, a que os apaniguados se devem agarrar com unhas e dentes e abraçar com ambas as pernas. Tudo se esquece e perdoa: as merdas políticas que se fazem, os actos sornas de assobiante conspiração institucional para o lado, o fluxo de informação radioactiva com que ASS saliva na sombra. Tudo acaba por acabar bem. Asim, com Rui Pereira, como com os demais da intocável tribo maçónica-socialista-socratista, os portugueses nunca poderão ficar bem servidos, somente bem comidos. Se houver dúvidas, basta rebobinar o que disse ontem Francisco Assis, na Assembleia da República, enquanto perorava em defesa do ministro até à mais aflita afonia. Nada. Uma defesa deslocada de carácter, desconversando do problema político em causa: laxa prevenção, lassa antecipação de problemas, nas últimas presidenciais. Depois há sempre um socialista que fica hiena-incumbido de levar ao patético o indefensável e substituir o linchamento funcional de um ministro pelo linchamento sumário dos nossos direitos, da nossa cidadania e da nossa democracia. É o socratismo, estúpido!

Comments

Anonymous said…
A pobreza está também a atingir milhares de trabalhadores com emprego devido aos baixos salários que auferem. No fim de 2008, 139,5 mil trabalhadores por conta de outrem recebiam um salário liquido médio mensal inferior a 310 euros por mês, e os que recebiam salários até 600 euros correspondiam a 40,9% do total de trabalhadores por conta de outrem
Anonymous said…
Soares em 1986 na campanha eleitoral disse na Faculdade de Direito, perante alunos, que Freitas do Amaral, seu opositor às eleições presidenciais, era um professor chato. Freitas do Amaral era professor na Faculdade de Direito e Soares revelou uma tremenda deselegância para o seu adversário no próprio local de trabalho deste. Manifestou-se favoravel à candidatura de Fernando Nobre como revanche (não será rancor?) contra Manuel Alegre que se candidatou contra ele em 2005. Gabava-se de chatear o gajo, como se referia a Cavaco, quando era Presidente e Cavaco primeiro ministro. Soares acumulou capital de prestígio apesar de ser controverso e contestado. Anda agora a desbaratá-lo quando podia ficar calado. Cavaco não quis entrar na arruaça, em que Soares já entrou, para não tirar dignidade à campanha eleitoral. Desabafou na noite de vitória. Pode ser discutível mas tinha legitimidade para fazê-lo. Se Mário Soares e o jornalista Paulo Moura querem um discurso de Estado esperem pela tomada de posse em 9 de Março. Aí sim, exige-se que Cavaco coloque por uma pedra sobre a campanha eleitoral e faça um discurso de Estado. Basta vir um ressabiado para virem atrás os acólitos fazerem
quink644 said…
Vê isto...

http://porquemedizem.blogspot.com/2011/01/mostra-me-tua-escola-dir-te-ei-que.html

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