O IMPÉRIO CONTRA-ATACA


A ideia de o Estado ter de pagar uma indemnização a Pinto da Costa
tem tudo para ser um sucesso porque não é justo que o espectáculo
e o espavento aquando da detenção referida e de outras detenções/prisões
de outras estrelas públicas similares, apanhadas numa certa voragem sôfrega,
tenha só uma direcção lesiva da famigerada presunção.
Personagens há que foram queimadas não apenas pelo show
das suas detenções, mas sobretudo pela culpa demonstrada e elencada por aí.
klj
Não é justo que a mediatização plena espectacular do 'agora é que é',
quando os Poderes normalmente inactivos e inoperantes,
aproveitam meras frestas para sinalizarem publicamente justiça e acção
e mostrarem as célebres bestas que apanharam,
faça vítimas apressadas expressamente expostas perante a Sociedade,
quando as coisas normalmente dão em népia.
ljk
O Estado não pode nem precisa de dar espectáculo
se quer ser respeitado e levado a sério. Porque depois paga.

Comments

Tiago R Cardoso said…
paga e muito bem, o problema é quando se trata de figuras publicas comparadas como o povo.

O que se pretendia era igual tratamento, fosses tu ou eu levava-mos um "vai-te embora e pouco barulho".
Anonymous said…
O dinheiro dos contribuintes chega para tudo. Até para pagar vencimentos a ex-presidentes da República.
Lamentavelmente tenho sérias dúvidas que o Estado se preocupe com qualquer outra imagem, do que aquela que no seu entender decida votos. O Estado não se resume ao partido político que desempenha funções executivas. Espere lá...
Afinal em Portugal resume-se... há demasiado tempo.
quink644 said…
E paga sempre o justo pelo pecador, isto é, nós todos, os mesmos que vamos tentando sobreviver à inflação, à euribor, ao vítor constâncio, sócrates e Cia Lda... (neste período ainda à bodega do material e livros escolares para os putos...)
antonio ganhão said…
Em tudo isto a minha solidariedade vai para Vale e Azevedo o mais injustiçado de todos, ou então era mesmo burro, uma vez que foi o único que se deixou prender!
Anonymous said…
A mediatização da Justiça e o excesso de zelo de alguns actores da Justiça dão nestas coisas ... pois dão!

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