AFRODITE CALIPÍGEA

A pedra de que te teces é aparência,
essa carne é verdadeira,
tem o sumo e a promessa derradeira,
das minhas mãos isentas de decência.

Milenar, eterna,
quantos olhos te possuiram,
quantas fêmeas te invejaram
essa alva,
suprema,
refulgente permanência?

Ver-te foi seres minha,
fora o martírio
criador de te gerar a golpes
e ir morrer
de morte prematura,
humana, divina, daninha.

Comments

BETTINA PERRONI said…
Si... bella y eterna como dices...
tu musa inspira y tu música trae serenidad.... ella no es solo piedra, respira, vive y es inmune al dolor.
Saludos, :)
Adilia Pinto said…
Oi!
Tens aqui 1 blog espectacular.
Parabéns pelo teu blog!!!
Virei cá mais vezes.
Gostei do teu comentário no meu blog!
E em relaçao a este teu post só posso dizer que é um lindo poema. Palavras para quê?! Comentar até estragaria a beleza de tais palavras.
Beijinhos, Adilia Pinto
Anonymous said…
Joaquim Santos,
Transcender as impressões sensoriais, perceber o que vai além do olfato, do tato, ou visão (neste caso, numa viagem muito sensual, muito carnal mesmo!)são dons que poucos possuem...
Quase te senti fazer amor com ela..
beijos
Anonymous said…
Joaquim Santos,
Transcender as impressões sensoriais, perceber o que vai além do olfato, do tato, ou visão (neste caso, numa viagem muito sensual, muito carnal mesmo!)são dons que poucos possuem...
Quase te senti fazer amor com ela..
beijos
Anonymous said…
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Anonymous said…
Really amazing! Useful information. All the best.
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