SEXYVIDADE, ANA GOMES E SARAH PALIN


Podemos em geral gostar de mulheres públicas no bom sentido,
quando carismáticas, compenetradas e até competentes,
menos estridentes que Maria de Belém Roseira, mais desenvoltas que MFL,
mais equilibradas que a Britney Spears real
mas menos que a Britney das nossas fantasias,
com aquele rasgo e aquela firmeza que poucos homens,
pelo menos hoje em dia, ostentam, a não ser Medvedev e Putin,
grandes e musculados líderes numa bicefalia de sucesso e retrocesso.
lkj
Em matéria de político-sexyvidade, Sarah Palin coloca Ana Gomes
num plano nada lisonjeiro, mas goste-se ou não se goste,
a sua escolha foi mais um passe hormonal numa campanha McCain
ferida de hipocondríaco e demasiado laconismo-MFL.
lkjlkj
Também acho exagerado urdir o CAA a completa tese
contra a incoerência numa demanda esquerdizante
por maiores quotas de mulheres-na-política
mas a depreciação das babes do populismo-na-política, caso sejam de direita.
Palin é mais que um acréscimo de testosterona na campanha McCain:
serve de desfriblilador à cardioparagem presidencial do velho prisioneiro
já embalado para e com forte tendência à derrota mais humilhante.
lkj
Muito mais preocupante é a ideia de uma gravidez fingida
para ocultar outra gravidez real e alheia, conforme se tem aventado por aí.
Se isso for verdade, Sarah Palin soma,
além da tal poíticosexyvidade hormonal e desfibrilatória de McCain,
dons oportunos de prestidigitação e manha de um Copperfield.


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