ALTA PRODUTIVIDADE CRIMINAL
Haverá qualquer coisa de caótico consentido no cerne da sociedade portuguesa
que possibilite o recrudescer notório de esta criminalidade,
assaltos, roubos, golpes económicos?
Apesar da dureza das reacções policiais, aqui e ali, com excesso de zelo,
coisa absolutamente natural se e quando ocasional,
os actos criminosos violentos disparam em Portugal
e colidem com outros espectáculos fátuos, sorridentes, confiantes,
anúncios em pompa de longínquos postos de trabalho
que jamais cobrirão os diariamente depostos e extintos.
lkj
E não se vislumbra que se sintam intimidados os que planificam e executam os seus crimes.
Os jovens que ontem roubaram, balearam e mataram
o dono da Joalharia Bocage, em Setúbal;
o Grupo de Cinco Comandos Ninja que na A2, em Canhestros, Aljustrel,
fez um assalto limpo, perfeito, pelo menos até ver
e até compreendermos se há ou não pistas e alguma noção pelos investigadores
de quem são estes profissionais de alto desempenho e acurada planificação.
ljj
Certo é que este assalto, que implicou uma enorme benevolência para com os funcionários
da carrinha de valores, poupados a violência extremada, terá rendido
uma quantia de dinheiro inimaginável, bem significativa
que notícia nenhuma ousou ou pôde precisar.
lkj
Os assaltos sucedem-se num ritmo alucinante, hoje,
na Auto-Estrada de Cascais (A5), e é como se o Robin dos Bosques
incarnasse português e viesse reclamar para si e para os seus aquilo que o sistema
económico português, por múltiplas formas sornas, tem sonegado aos seus e a si,
envergonha o observador estrangeiro, espanhol, por exemplo,
que não percebe por que se passa o que se passa aqui
que nos mantém estranhamente POBRES,
destoando na foto de eurofamília.
lkj
Para além de tudo, quem some ao crime do roubo violento
o de atentado à integridade física e à vida das respectivas vítimas,
não pode ter qualquer espécie de complacência da Justiça.
Os políticos responsáveis já não têm pronunciamentos sobre isto.
As boas estatísticas criminais, meta das metas, foram à vida
e o Super-Homem não existe!
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