SONANGOL E O GRANDE ATAQUE
O Dr. Campos e Cunha parecia questionar-se na Sexta-feira
sobre que posicionamentos tem o PSD sobre esta matéria,
pressupondo nós, obviamente, que no caso do Governo, quem cala consente.
Está por extrair todas as consequências neocoloniais
de esta estratégia aquisicionista dos redutos portugueses de decisão
e autonomia. Portugal reconvertido economicamente em Banca e Seguros
e mais nada. Angola a fazer talvez a mesma coisa,
a concentrar os serviços, a Banca, no litoral sendo
que à margem e arredados do mínimo fica o grosso de uma população negligenciada.
A ver vamos aonde esta aventura globalista desembocará.
lkj
No entanto, enquanto vemos um silêncio laxo sobre estas movimentações
concentracionárias da Sonangol, com dois pesos e duas medidas,
vemos o cerco apertado que a CMVM, embora no âmbito das suas prerrogativas,
lança sobre a Sonae Distribuição, SGPS, SA., questionando-a
sobre os valores envolvidos n'este negócio.
lkj
«"A estratégia governamental de transferir de Lisboa para Luanda os centros de decisão das instituições financeiras portuguesas com actividade em Angola tem tido como principal agente a Sonangol", refere o estudo recentemente publicado, coordenado pelo economista angolano Alves da Rocha.
lkj
O "ataque ao mercado financeiro português", salienta, é também uma forma de lançar a internacionalização da economia angolana, processo que tem outro "eixo fundamental" no Brasil. "Através de uma parceria com o Banco Espírito Santo, a petrolífera angolana pretende participar em grandes investimentos na exploração de petróleo no Brasil", afirma.» [Público]
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