UM PAIOL CHAMADO GEÓRGIA


Quando as hostilidades deflagrarem depois de a tensão ter crescido até aos seus limites
e os incidentes terem chegado aos extremos e desenlaces naturais, de foco em foco,
porque as divergências Leste-Oeste não podiam ser maiores nem a disputa
territorial mais clara, terá acabado o tempo de fingir
que este problema era só verbo.
lkj
A Ucrânia está a cooperar militarmente com a Geórgia.
A expansão da NATO e da União Europeia para Leste, nas faldas da Rússia Imperial,
como expansão da Lei Internacional, da Integridade Territorial dos Países
e do Progresso Material dos Povos, pára por aqui.
A corrida às posições estratégicas militares no território georgiano está ao rubro.
O equilíbrio ali, que era instável, está ainda mais instável e mais instável ficará.
Deflagrado o conflito pelas balas e pelos obuses, a Rússia terá a China consigo,
e terá consigo outros estados-capacho, como o Irão e outras nações-tenaz,
como a Venezuela e Cuba.
lkj
Os Estados Unidos, novamente, erodidos a todos os níveis no Iraque e no Afeganistão,
terão uma terceira e horrenda frente militar onde sacrificar homens e material.
Os países europeus mais fortes, eles mesmos com as suas Abkhásias
e Ossétias do Sul minúsculas e minimalistas terão de agir e reagir
com a repugnância natural pela guerra própria da decadência e da acomodação da Paz.
E de onde menos esperávamos, do Cáucaso, e com as consequências mais perigosas
de sempre para o Mundo, terá deflagrado efectivamente
uma Terceira Guerra Mundial. Agora Fria.
Se a Democracia não triunfar nesses Países com punho de ferro
por acção dos próprios povos, sem dúvida Incandescente e a Ferro e Fogo.

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